terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Importância do Inglês


Alguns motivos para se aprender Inglês:

A globalização se tornou uma necessidade básica para profissionais de diversas áreas e para aqueles que se preparam para ingressar em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo. O domínio de idiomas significa crescimento, desenvolvimento intelectual e profissional para acompanhar os avanços tecnológicos e, acima de tudo, dominar um segundo idioma ajuda a manter a saúde do cérebro.

A crescente internacionalização dos mercados levou as nações a adotarem o inglês como o idioma oficial do mundo dos negócios e considerando a importância econômica do Brasil como país em desenvolvimento, dominar o inglês se tornou sinônimo de sobrevivência e integração global.  O mercado atualmente considera um requisito básico no momento da contratação que o candidato domine o inglês. Muitas vezes o conhecimento do inglês significa um salário maior e uma probabilidade maior de conseguir promoções.

Empresas multinacionais estão exigindo certificados de proficiência em inglês de seus funcionários para assumirem novas filiais em outros países e no Brasil, a maioria em altos cargos.

Na Internet, os conhecimentos de inglês se tornaram fundamentais para aquele que busca fazer uma pesquisa eficiente na web. Jogos para computador e videogame são praticamente todos em inglês, salas de bate papo na internet, comunidades de compartilhamento de vídeos, mp3, entre outros também.

A cultura pop mais difundida no mundo é a americana. Músicas, artistas, filmes, livros...

A Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 elevam o interesse em aprender inglês nos países sede dos jogos, devido ao grande número de estrangeiros que prestigiam estes eventos.

O inglês é um idioma conhecido em qualquer lugar do mundo. Se você gosta de viajar, nada melhor do que dominar um idioma falado em qualquer parte do mundo.


ÚLTIMAS VAGAS!

Com 27 anos de experiência como professora de inglês e tendo morado 10 anos nos Estados Unidos, Jackie Brasil inicia 2011 a todo vapor. Em recente viagem para o Egito (fevereiro/2011), pôde se atualizar e aprender muito sobre uma cultura tão diferente da nossa. Garanta seu horário pelo telefone: 51 3592.8608.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Militares anunciam que transição de governo no Egito deve levar meio ano

A transição política no Egito deve durar ao menos seis meses. Dois dias depois da queda do ditador Hosni Mubarak, o Conselho Supremo das forças armadas do país, que assumiu o poder, anunciou nodomingo o prazo – e confirmou também a dissolução do parlamento e a suspensão da Constituição.

Antes da renúncia de Mubarak, as eleições presidenciais estavam previstas para setembro, mas os militares não estabeleceram imediatamente uma data exata para a votação – levantando temores de que possam se perpetuar no poder. No “comunicado nº 5”, assinado pelo chefe do Conselho Supremo e ministro da Defesa, general Hussein Tantawi, as forças armadas disseram ainda que ficarão responsáveis, no período de transição, pela elaboração de leis.

O dia a dia do governo será comandado pelo atual primeiro-ministro, Ahmed Shafiq, até a nomeação de um novo gabinete. Por fim, foi anunciada a criação de uma comissão para reformar a Constituição.

>>> Confira a cronologia dos incidentes:

Dia 24 de janeiro:
Um homem de 50 anos toca fogo em si mesmo em frente ao Parlamento, no Cairo, numa possível reprodução do suicídio de um jovem tunisiano em meados de dezembro que desencadeou a revolta e subsequente derrubada do presidente Zine El Abidine Ben Ali. Nos dias seguintes, mais três egípcios fazem o mesmo — um deles, de 25 anos, não resiste aos ferimentos e morre.


Foto: Martin Bureau, AFP

Dia 25 de janeiro:
Insuflados pelo líder da oposição, Mohamed ElBaradei, milhares de pessoas tomam as ruas do Egito pedindo a renúncia do presidente do país, Hosni Mubarak. Nos confrontos com a polícia, dois manifestantes morrem em Suez e um policial é morto no Cairo.

Dia 26 de janeiro:
As manifestações se espalham dos grandes centros para cidades menores, aumentando em número e violência. No Cairo, um policial e um manifestante são mortos, enquanto em Suez 55 protestantes e 15 homens da força anti-motim são feridos.

Dia 27 de janeiro:
Diante do saldo violento, com mais um jovem morto em Sinai, a Casa Branca cobra providências do governo do Cairo para evitar os embates, enquanto a União Européia chama atenção para o direito de protestas da população.

Dia 28 de janeiro:
O saldo da violência chega a 13 mortos, centenas de feridos e quase mil presos. Os protestos aumentam e manifestantes tocam fogo no prédio do governo em Alexandria e na sede do Partido Democrático Nacional. Os serviços de internet são derrubados e ElBaradei diz que está pronto para liderar a transição, enquanto Mubarak impõe toque de recolher e promete reformas.



Foto: Reprodução, Egyptian TV

Dia 29 de janeiro:
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, designou um vice-presidente, o chefe da inteligência Omar Suleiman, pela primeira vez em 30 anos, e um novo primeiro-ministro, ambos com cargo de general, para tentar sufocar a rebelião já deixa mais de 90 mortos.

Dia 30 de janeiro:
O presidente egípcio, Hosni Mubarak, visitou um centro de operações do exército e ordenou que o toque de recolher no Cairo, Alexandria e Suez seja ampliado em uma hora. O toque de recolher, instaurado na sexta-feira devido aos protestos da população para exigir a renúncia de Mubarak, foi gradualmente ampliado, mas não é respeitado pela população. Neste domingo, as autoridades egípcias ordenaram à polícia antimotins que volte a atuar em todo o país, depois de dois dias nos quais esteve virtualmente ausente, quando ocorreram diversos saques enquanto o exército lidava com uma revolta popular.

Dia 31 de janeiro:

O movimento contra o regime convocou uma greve geral por tempo indeterminado. Durante a manhã, a emissora estatal egípcia anunciou a formação de um novo governo no país, substituindo o governo dissolvido na sexta-feira. Na mudança mais significativa, o criticado ministro do Interior — responsável pelas forças de segurança — foi substituído.

O exército anunciou que não usará a força contra os manifestantes e declarou que considera as demandas do povo "legítimas". O último provedor de internet egípcio ainda em funcionamento, o Grupo Noor, caiu nesta segunda-feira, deixando o país sem acesso à rede.

Dia 1º de fevereiro:

No oitavo dia de intensos protestos anti-governamentais, mais de 1 milhão de pessoas saíram às ruas de todo país protestando contra o governo, na chamada "Marcha do Milhão". Os conflitos podem ter deixado cerca de 300 mortos, segundo a ONU. No poder desde 1981, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, garantiu que não irá tentar a reeleição, em discurso transmitido pela emissora de TV estatal.

Dia 2 de fevereiro:

Pela manhã, 500 partidários do presidente egípcio Hosni Mubarak se reuniram no Cairo para manifestar apoio ao governante. O vice-presidente, Omar Suleiman, pediu que manifestantes voltassem para casa devido aos confrontos violentos entre partidários e adversários do presidente. No fim da noite, o Ministério da Saúde do país confirmou três mortos e 639 feridos nos confrontos entre apoiadores e opositores do regime egípcio na Praça Tahrir. Apesar do número oficial, a rede Al Jazeera e jornais como The Guardian e El País falavam em mais de 1,5 mil feridos.

Dia 3 de fevereiro:
No 10º dia de protestos no Egito, o presidente Hosni Mubarak, disse em entrevista à rede de TV americana ABC que deseja deixar o poder, mas teme o caos que pode ser criado caso o faça. Já a Coalizão Nacional pela Mudança, que reúne os principais grupos de oposição do Egito, rejeitou qualquer diálogo com o regime antes da renúncia de Mubarak. A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pediu ao governo e à oposição que comecem "imediatamente" negociações sérias para uma transição. No acesso à ponte que leva à Praça de Tahrir, onde estão os manifestantes, foram montadas barreiras. Nas ruas de Cairo, muito civis armados.

Dia 4 de fevereiro:
Centenas de milhares de egípcios saíram às ruas para participar do dia batizado de "Dia da Partida". Durante a noite, um intenso tiroteio foi ouvido na Praça Tahrir, no centro do Cairo, espalhando pânico na multidão de manifestantes antigovernamentais que se encontram reunidos no local.

Um jornal estatal informou que um jornalista egípcio morreu pelos ferimentos de tiros disparados durante confrontos entre partidários e opositores de Mubarak. O jornal Al-Ahram afirmou que Ahmed Mohammed Mahmud, do jornal Al-Taawun faleceu após permanecer em coma por quatro dias. Ele foi atingido por franco-atiradores há uma semana quando tirava fotografias a partir de seu apartamento, perto da Praça Tahrir.

Dia 5 de fevereiro:

A rede americana Fox News anunciou que o vice-presidente do país, Omar Suleiman, sobreviveu a uma tentativa de assassinato. A informação depois foi confirmada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Homens armados teriam disparado contra o comboio de Suleiman e matado dois guarda-costas do vice-presidente. O presidente americano, Barack Obama, afirmou, depois de conversar com lideranças estrangeiras sobre a crise no Egito, que é necessário o início de "uma transição ordeira e pacífica" no governo do país.

Em medida destinada a isolar ainda mais o presidente Hosni Mubarak, o birô executivo do Partido Nacional Democrata anunciou sua demissão. O filho de Mubarak, Gamal, foi afastado da direção do partido. O presidente, por sua vez, reuniu-se com ministros do novo governo, pela primeira vez desde a destituição do gabinete anterior.

Dia 6 de fevereiro:

As principais forças de oposição do Egito foram convidads pelo vice-presidente Omar Suleiman para um diálogo com o governo. Foi decidido a criação de um comitê encarregado de realizar reformas constitucionais, a criação de um escritório para receber queixas relativas a presos políticos, o levantamento das restrições impostas aos meios de comunicação e a rejeição a "qualquer intromissão externa nos assuntos egípcios".

As propostas, no entanto, foram consideradas insuficientes pelo dirigente da Irmandade Muçulmana, que  afirmou que o encontro de hoje "foi apenas um primeiro passo".

A secretária americana de Estado, Hillary Clinton,admitiu que o governante egípcio pode permanecer mais tempo no poder do que a oposição deseja para garantir a realização de eleições.

Dia 7 de fevereiro:
Apesar do início do diálogo, a oposição insiste na renúncia imediata de Mubarak no Egito. Pelo 14º dia consecutivo, a praça Tahrir, no centro do Cairo, continua ocupada pelos manifestantes que exigem que as negociações entre o regime e a oposição iniciadas no domingo não deixem de lado o objetivo de que Mubarak, no poder há 30 anos, deixe a Presidência.

Dia 8 de fevereiro:

O presidente Mubarak assina um decreto para a formação de uma comissão constitucional que vai revisar emendas constitucionais, e apresentar as emendas legislativas solicitadas. Os protestos continuam.

Dia 9 de fevereiro:

Um grupo integrante da rede Al-Qaeda — O Estado Islâmico do Iraque — pede aos manifestantes egípcios que promovam a guerra santa e estabeleçam um governo baseado na lei islâmica, informa o site de monitoração de endereços islâmicos, com sede nos Estados Unidos.

Dia 10 de fevereiro:
Hosni Mubarak anuncia mudanças na Constituição do país, porém não confirma sua esperada renúncia nesta quinta-feira, em pronunciamento na TV estatal. O vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, pediu que os manifestantes de rua e grevistas voltem para casa e ao trabalho, em seu primeiro discurso depois de o presidenteHosni Mubarak ter delegado a ele alguns poderes presidenciais. Os manifestantes permanecem protestando no Egito.

Dia 11 de fevereiro:

Hosni Mubarak renuncia após 18 dias de forte pressão popular e internacional. O ex-ditador egípcio, que ficou 30 anos no cargo, deixa o poder nas mãos do Conselho Supremo das Forças Armadas.
ZERO HORA

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Egito: Eu Estava lá!

by Jackie Brasil


Sou professora de Inglês em São Leopoldo, onde resido com meus filhos. Decidi ir para o Egito conhecer de perto a cultura e principalmente o Islam, religião a qual eu me converti em junho do ano passado.
Cheguei em Cairo no dia 19 de janeiro. Amei tudo que vi. Na primeira semana foi tudo bem normal, passeios, idas a mesquitas, restaurantes,compras etc. Na segunda semana, começaram os conflitos.Protestos no centro de Cairo. Até aí tudo bem. Mas cada dia acontecia algo a mais. Começaram o vandalismo, quebrando e saqueando lojas, destruindo prédios do governo. No quinto dia de protesto todos os telefones foram cortados e a internet também.
Sem comunicação, minha familia e amigos ficaram achando o pior. Mas eu estava bem em um bairro chamado El Rehab, que fica 10 quilômetros do centro de Cairo.O protesto avançou e chegou em El Rehab também. Os moradores organizavam grupos para fazer a segurança dos prédios. Dia e noite guardavam as moradias e impediam que vândalos e marginais se aproximassem.Houve fuga de presos em três cadeias da cidade. A policia sumiu. Não havia polícia nem bombeiros. Prédios ficavam queimando por dias.
Mesmo assim, não tive medo. Continuei indo à mesquita rezar, indo ao mercado e lia o Alcorão. Mas estava sempre com a TV ligada e atenta às notícias. Sem poder me comunicar com minha família, os bancos todos fechados, lojas e restaurantes sem abrir achei melhor voltar para o Brasil duas semans antes do previsto. Voltei triste e feliz ao mesmo tempo. Triste por ter que deixar um país muito lindo e diferente de tudo que eu já conheci. Onde o povo é simpatico e muito educado. Com tantas coisa para ver e conhecer.
Mas feliz por ter feito parte desta histótia. De poder ter visto este povo dizer "chega de ditadura". Eu posso dizer "Eu estava lá".

Artigo publicado em Zero Hora (07/02/10)

Gaúchos falam sobre dias de tensão passados no Egito

Quando a crise política do Egito (que já atinge dez dias) começou, a professora de Inglês Jaqueline Brasil, 48 anos, passeava pelas ruas do Cairo. Moradora de São Leopoldo, ela embarcou para o Egito em 18 de janeiro para conhecer de perto a cultura local e aprender um pouco mais sobre a religião islâmica, para a qual se converteu em junho do ano passado. Voltou na última quinta-feira, sem ter completado a viagem. "Eu voltaria no dia 21, mas com a confusão preferi voltar. No quinto dia, o governo cortou a Internet e o telefone", conta. 


Jackie visitando as pirâmides em cima de um dromedário, dias antes do início dos protestos contra o líder egícipio Mubarak, que está há 30 anos no poder.


Campo-bonense viu protestos pelas ruas

O campo-bonense, Tariq Saleh (à direita), 36 anos, vive há quatro anos em Beirute no Líbano. Jornalista e correspondente da BBC Internacional, precisou ir ao Cairo, no Egito, acompanhar os conflitos contra o presidente do país, Hosni Mubarak, na última semana. "Quando cheguei já estava no quarto dia de protesto e quando fui para o hotel, o Centro ainda estava vazio, apenas com alguns policiais. Comecei a presenciar alguns protestos e vi confrontos de jovens antigovernistas, policiais e partidários do presidente." Saleh acompanhou de perto os protestos. "Vi quando a polícia jogava gás lacrimogênio nos manifestantes. Eles jogavam o gás de volta, além de pedras. Colocaram a polícia para correr", conta.

Ela quer voltar


Jackie na frente do Museu do Cairo durante as manifestações. Note os tanques de guerra no fundo!


A volta do Egito foi cansativa. Jaqueline (foto) não conseguiu contato com a embaixada brasileira. Do Egito, foi para Roma e de lá para São Paulo e depois para o RS. Quando chegou, foi recebida com flores pela família. "Pretendo voltar, mas quando a poeira baixar. Quero fazer compras!"

Jornalistas ficaram assustados

"Não senti medo, mas em alguns momentos todos os jornalistas ficaram assustados", afirma Tariq Saleh. O jornalista, que tem fluência no idioma árabe, precisou de estratégias. "Meu árabe tem um sotaque que podia chamar a atenção. Muitas vezes, precisei bancar o turista." Repórteres foram espancados e presos. Em Beirute desde ontem, Saleh desabafa: "Está sendo um paraíso comparado ao Cairo."

"Acho uma manifestação justa


Jackie no meio do protesto no centro de Cairo.


Antes da revolta que levou milhares de árabes às ruas, Jaqueline Brasil curtia seu passeio no Egito. Conheceu as pirâmides, comprou alguns poucos souvenirs e estudou o Alcorão (livro sagrado dos muçulmanos). "O Egito é um país maravilhoso, lindo, exótico. O El Rehab (bairro) era moderno e limpo. Achavam que eu era egípcia e me trataram com todo carinho", conta. Ela via na TV as notícias sobre a confusão que ocorria no Centro do Cairo, mas as revoltas foram chegar no bairro por volta do quinto dia. Ela acredita que a manifestação do povo egípcio é justa. "As regras são feitas e aprovadas pelo governo há 30 anos. Isso não está certo. O povo está unido por um país melhor. Nos dias de hoje não pode mais haver ditadura." 


Fonte: Jornal Vale dos Sinos (05/02/11)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Manifestantes convocam greve geral e passeata de um milhão de pessoas no Egito

Esta terça-feira marca o sétimo dia de protestos que exigem a renúncia do presidente Hosni Mubarak

O movimento contra o regime egípcio convocou uma greve geral por tempo indeterminado e uma passeata de um milhão de pessoas para terça-feira, no início do sétimo dia dos protestos que exigem a renúncia do presidente Hosni Mubarak. 

— Decidimos, durante a noite, que na terça-feira acontecerá uma passeata de um milhão de pessoas — declarou Eid Mohamad, um dos líderes do movimento.

— Também decidimos convocar uma greve geral indefinida — completou. 

A convocação de uma greve geral foi feita na noite de domingo pelos trabalhadores da cidade de Suez, umas das três maiores do país, ao lado do Cairo e de Alexandria, onde foram registradas manifestações e distúrbios. As três cidades estão sob toque de recolher. 

— Nos unimos aos trabalhadores de Suez e iniciaremos uma greve geral até que nossas demandas sejam cumpridas — afirmou Mohamed. 

Confira a cronologia dos incidentes:


De 17 a 20 de janeiro:

Um homem de 50 anos toca fogo em si mesmo em frente ao Parlamento, no Cairo, numa possível reprodução do suicídio de um jovem tunisiano em meados de dezembro que desencadeou a revolta e subsequente derrubada do presidente Zine El Abidine Ben Ali. Nos dias seguintes, mais três egípcios fazem o mesmo — um deles, de 25 anos, não resiste aos ferimentos e morre.

 
Foto: Martin Bureau, AFP


Dia 25:

Insuflados pelo líder da oposição, Mohamed ElBaradei, milhares de pessoas tomam as ruas do Egito pedindo a renúncia do presidente do país, Hosni Mubarak. Nos confrontos com a polícia, dois manifestantes morrem em Suez e um policial é morto no Cairo.

Dia 26:

As manifestações se espalham dos grandes centros para cidades menores, aumentando em número e violência. No Cairo, um policial e um manifestante são mortos, enquanto em Suez 55 protestantes e 15 homens da força anti-motim são feridos.

Dia 27:

Diante do saldo violento, com mais um jovem morto em Sinai, a Casa Branca cobra providências do governo do Cairo para evitar os embates, enquanto a União Européia chama atenção para o direito de protestas da população.

Dia 28:

O saldo da violência chega a 13 mortos, centenas de feridos e quase mil presos. Os protestos aumentam e manifestantes tocam fogo no prédio do governo em Alexandria e na sede do Partido Democrático Nacional. Os serviços de internet são derrubados e ElBaradei diz que está pronto para liderar a transição, enquanto Mubarak impõe toque de recolher e promete reformas.


 
Foto: Reprodução, Egyptian TV

Dia 29:

O presidente egípcio, Hosni Mubarak, designou um vice-presidente, o chefe da inteligência Omar Suleiman, pela primeira vez em 30 anos, e um novo primeiro-ministro, ambos com cargo de general, para tentar sufocar a rebelião já deixa mais de 90 mortos.


Fonte: Zero Hora 31/01/11

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Blog A Casa de Praia dos Sonhos

Bom dia Pessoal. Quem procura por uma casa de praia de alto padrão no Litoral Norte gaúcho não pode deixar de conhecer a Casa de Praia dos sonhos: http://acasadepraiadossonhos.blogspot.com/

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A Sacada Master conta com uma linda Jacuzzi, dê uma olhada:



quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cidade da Espanha proíbe uso da burka



Choque de civilizações? Preocupação legítima com os direitos femininos? Ou preconceito puro contra os muçulmanos? Uma cidade do norte da Espanha, Lérida, se transformou na primeira do país a aprovar uma lei que poíbe o uso de véus islâmicos que cubram todo o rosto - como a burka - em prédios públicos. O prefeito Ángel Ros se diz orgulhoso da decisão:
- Lérida é a primeira cidade na Espanha a estabelecer uma norma contra algo que é discriminatório contra as mulheres.
Em entrevista à Radio Nacional Espanhola, Ros afirmou agora há pouco que a proibição é importante para a igualdade entre homens e mulheres. O gesto é em grande medida simbólico, já que apenas 3% da população de 135 mil habitantes de Lérida é muçulmana. E, das muçulmanas da cidade (foto), somente um punhado usa a burca, que cobre o corpo todo, ou mesmo véus que tapam o rosto.

Zero Hora: 9 de dezembro de 2010